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A Unidade Domiciliária de Cuidados Paliativos “Humanizar” realizou ontem uma reunião para apresentar o seu trabalho à comunidade. Trata-se de um projeto inovador pois a equipa é constituída por elementos dos dois níveis de cuidados: cuidados de saúde primários (ACES Arco Ribeirinho) e cuidados hospitalares (Centro Hospitalar Barreiro Montijo). Iniciou a sua atividade em março de 2018 e até ao momento acompanhou 29 doentes.

A UDCP é um projeto iniciado em março de 2015 denominada por ACOMPANHAR, financiada no âmbito do Programa “Inovar Saude” da Fundação Calouste Gulbenkian. Findo este programa em 2017 foi renomeada por HUMANIZAR e integrada com o ACES Arco Ribeirinho no âmbito do atual Programa de Incentivo à Integração de Cuidados e à Valorização dos Percursos dos Utentes no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Tem por finalidade a prestação de cuidados paliativos na comunidade, de forma a garantir aos doentes com necessidades paliativas a permanência no seu ambiente comunitário e familiar, promovendo o conforto, a dignidade e a HUMANIZAÇÃO dos cuidados.

Os cuidados são garantidos por uma equipa multidisciplinar e multiprofissional constituída por elementos do ACES Arco Ribeirinho e do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, incorporando os protocolos de boas práticas cientificamente estabelecidos. Funciona todos os dias úteis entre as 8h00 e as 16h00, apoiando os doentes no seu domicilio, nas Unidades de Internamento da Rede e na interface com os restantes cuidados, prestando apoio e aconselhamento diferenciado às Unidades de Cuidados de Saúde Primários, às Unidades e equipas de Cuidados Continuados Integrados e a outras instituições da Rede Social Solidária.

Com a implementação deste Projeto pretende-se aumentar o acesso a cuidados paliativos; melhorar o controlo sintomático através de um acompanhamento continuado e integrado dos doentes; apoiar psicológica e espiritualmente os doentes e os cuidadores/famílias; melhorar a qualidade de vida dos doentes; e apoiar os doentes e os cuidadores/famílias durante o processo de morte e luto. Para além dos benefícios clínicos, pretende-se também reduzir o tempo de internamento hospitalar; diminuir o número de recorrências ao Serviço de Urgência, bem como o número de exames complementares de diagnóstico.

A reunião de apresentação promovida pelo Conselho de Administração do CHBM e Direção Executiva do ACES Arco Ribeirinho, realizou-se no auditório do Hospital de Nossa Senhora do Rosário - Barreiro e contou com a presença de diversas entidades dos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, nomeadamente autarquias, misericórdias, unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e Ligas de Amigos.